Como a alta do petróleo afeta as ações da Petrobras?

Wall Street sobe com expectativa de que o ritmo de alta dos juros nos EUA se mantenha nos próximos meses

Nord Research 13/05/2022 13:02 15 min
Como a alta do petróleo afeta as ações da Petrobras?

Nord Insider

Nesta sexta-feira,13, o pré-mercado de Nova York abre em alta em busca de uma recuperação após uma semana de grande volatilidade. Na véspera, depois da confirmação de Jerome Powell para um segundo mandato de quatro anos como chefe do banco central americano (Fed), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que combater a inflação é sua principal prioridade doméstica.

Na agenda econômica, o IBGE divulgará a PNAD Contínua do primeiro trimestre. Nos Estados Unidos, será informada a variação nos preços de bens importados e exportados referentes a abril.

Balanços

No local, a semana termina com os resultados financeiros de Ser Educacional, Cemig, Cosan, Cyrela, MDias Blanco e Raízen.

Principais assuntos de hoje:

  • Alta do petróleo e as ações da Petrobras;
  • Papéis da XP sobem com notícia da Schwab;
  • Taurus Armas vai pagar dividendo anual;
  • Bitcoin afundando: boa hora para comprar?;
  • Nubank no mundo cripto;
  • Entenda as negociações BTC e ETH pelo BTG.

Como as oscilações do petróleo afetam as ações da Petrobras?

Entre destaques da agenda doméstica desta semana, tivemos o debate do ICMS, tributo estadual que responde por parte do preço dos combustíveis. Políticos em Brasília e o Ministério da Economia têm pressionado os estados a rever alíquotas.

Entenda: desde novembro de 2021, o chamado "preço médio ponderado ao consumidor final" está congelado. É sobre esse preço que incide o ICMS. Antes disso, havia uma correção a cada 15 dias.

Desde março, o Governo Federal zerou, até 31 de dezembro de 2022, as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins, tributos federais, sobre diesel, biodiesel, querosene de aviação e gás liquefeito derivado de petróleo e de gás natural. E a gasolina?

A gasolina segue sendo tributada. Passa a valer, a partir de julho, a cobrança de uma alíquota fixa em reais (PLP 11/20) sobre os preços dos combustíveis, mas detalhes da transição ainda estão pouco definidos.

Debate do ICMS: de olho nisso, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, enviou um ofício ao ministro da Economia, Paulo Guedes, no qual diz ter visto com "estranheza" a decisão do Confaz que estabeleceu alíquota de ICMS única para o diesel em patamar mais elevado do que o cobrado pela maior parte dos estados.

O clima em Brasília piorou nesta semana depois do aumento de +9 por cento no diesel anunciado nas refinarias da Petrobras (PETR4) e da saída do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Para o seu lugar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) escolheu o ex-capitão Adolfo Sachsida.

Arrecadação recorde: apesar do ICMS para os combustíveis estar congelado desde setembro passado, os preços estão historicamente elevados, motivo que levou à arrecadação recorde de estados na parcial deste ano.

No modelo atual, com alíquota calculada sobre o preço, a arrecadação aumenta quando o preço do combustível aumenta.

Com isso, a arrecadação do ICMS sobre combustíveis somou pelo menos 34,3 bilhões de reais nos quatro primeiros meses deste ano. O número é o maior desde o início da série histórica, em 1999.

Novo reajuste dos combustíveis

Pela 4ª semana consecutiva, o preço da gasolina subiu e segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), o valor encontra-se no maior patamar desde 2004, quando foi iniciada a série histórica.

Porém, o que muitas pessoas não sabem é que o preço da gasolina está diretamente relacionado ao preço da cotação internacional do petróleo.

Entenda a política de preços da Petrobras

Desde 2016, a Petrobras adota o PPI (Preço de Paridade Internacional), cuja ideia é bem simples: os preços cobrados nas refinarias seguirão as flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional.

Assim, se o petróleo Brent (referência para Petrobras) subir, o preço subirá ao longo da cadeia até chegar aos postos de gasolina. A lógica também é válida para queda nos preços.

A grande questão é que durante muito tempo o petróleo ficou estável na casa dos 60 dólares, e isso não trouxe grandes flutuações no preço da gasolina.

Mais recentemente, as medidas de estímulo pós Covid-19 e, é claro, a guerra na Ucrânia fizeram o preço do barril praticamente dobrar, saindo de 60 para 112 dólares o barril.

Gráfico apresenta petróleo Brent.
Petróleo Brent. Fonte: Bloomberg

Petróleo alto é (ou deveria ser) bom para Petrobras

Quanto maior o preço do petróleo, melhores serão os resultados de uma empresa petroleira.

Como ela depende diretamente da commodity, quanto mais valorizada estiver, maiores serão os resultados.

Gráfico apresenta Petróleo Brent e EBITDA Petrobras.
Petróleo Brent e EBITDA Petrobras. Fonte: Bloomberg

Logo, para os acionistas, é importante que o petróleo fique em níveis mais altos.

Só temos um pequeno problema.

A Petrobras é uma empresa estatal e, quanto maiores forem seus lucros, pior fica a visão da população em relação ao governo.

Um crime inadmissível

Após divulgar o resultado do 1T22 com lucro histórico de 44,5 bilhões de reais, crescimento de +3.178 por cento, o presidente Jair Bolsonaro chamou o lucro da companhia de “crime inadmissível”.

Porém, como vimos acima, o repasse para combustíveis – gasolina e diesel – acompanha o preço internacional do Petróleo tipo Brent.

E o resultado nem foi tudo isso…

O analista da Nord Research André Zonaro explica que, à primeira vista, o aumento expressivo do lucro nos leva a crer que a companhia está com o melhor resultado do mundo, mas isso não é totalmente verdade.

Empresas exportadoras, como a Petrobras, costumam ter dívidas em dólar. Essas dívidas flutuam junto ao câmbio e por vezes acabam trazendo efeitos positivos ou negativos no lucro líquido.

Como a receita também é dolarizada, isso não preocupa, mas polui a análise.

Para resolver esse problema, nosso analista afirma que basta olhar para o EBITDA. E é aí que vemos que o resultado não foi nenhum absurdo.

Tabela de Indicadores 1T22.
Fonte: Petrobras | Tabela de Indicadores 1T22

A Petrobras encerrou o trimestre com EBITDA de 77,7 bilhões de reais, crescimento de 59 por cento, bem abaixo dos 3 mil por cento do lucro líquido…

O crescimento foi bom, mas não foi nada espetacular.

Petrobras: oportunidade ou um value trap (armadilha de valor)?

Na visão do nosso analista, negociando abaixo de 3x lucros e 2x EBITDA, a Petrobras é bastante barata. Ainda mais se comparada com pares internacionais, que negociam próximos a 9x EBITDA e 15x lucros.

Gráfico apresenta Petrobras, Occidental P., Petro Rio, Chevron EV/Ebitda (marrom) e Preço/Lucro (branco).
Petrobras, Occidental P., Petro Rio, Chevron‌ ‌EV/Ebitda (marrom) e Preço/Lucro (branco). Fonte: Bloomberg

Porém a Petrobras é uma empresa estatal que, em média, troca de presidente a cada 18 meses. Nos últimos 36 anos, passaram pela cadeira de CEO 23 nomes diferentes.

Quando o preço do petróleo sobe, os acionistas ficam contentes, mas logo ficam preocupados. A interferência do governo sempre preocupa.

A nosso ver, é ruim ter uma companhia utilizada para segurar os preços da gasolina (para conter inflação) como foi feito em governos anteriores.

Isso gera um medo no mercado que embute um desconto nos múltiplos da empresa, tornando-a barata.

É barata, mas o crescimento é modesto

A Petrobras já é responsável por mais de 75 por cento da produção de petróleo do Brasil. Ou seja, não há muito mais espaço para crescer.

Outra alternativa seria o Brasil encontrar gigantes poços a serem explorados. Isso não deve ocorrer.

Sem grandes variações na produção, o crescimento de resultados fica muito dependente do preço do petróleo.

Gráfico apresenta Petrobras (em branco) e Petróleo (em azul).
Petrobras (em branco) e Petróleo (em azul). Fonte Bloomberg

Nesse sentido, ninguém sabe se o preço estará 60 dólares, 80 dólares ou 100 dólares.

Quando olhamos para as cotações da Petrobras e do petróleo, vemos que elas andam muito parecidas.

Mesmo crescendo um pouco mais (236 por cento vs. 130 por cento), destacamos que a Petrobras sempre crescerá junto aos preços do petróleo.

Partindo da premissa de que o petróleo já está em níveis bastante elevados e que a Petrobras tem um espaço limitado para crescimento – é a maior entre as petroleiras –, preferimos apostar em outras empresas do setor.

Com G1 e Exame

Mais sobre mercados


Schwab avalia fatia do Itaú na XP, segundo Pipeline


Os papéis da XP Inc. chegaram a subir forte na quinta-feira, 12, após rumores de que a corretora americana Charles Schwab estaria estreitando conversas para aproveitar a saída do Itaú e montar posição na plataforma de investimentos.

As informações foram divulgadas pelo Pipeline, o site de negócios do Valor.

Na visão do analista Fabiano Vaz, a cereja no bolo é que a Schwab foi a corretora modelo que XP perseguiu desde a fundação. Na crise dos anos 2000, o fundador da XP, Guilherme Benchimol, usou o modelo da Schwab como trampolim para tirar a dependência da corretora do segmento de renda variável e se tornar um shopping de investimentos. A estratégia deu certo, tanto que hoje a corretora é uma das maiores do país.

Por enquanto, não há nenhuma informação adicional sobre o boato, mas vemos que a aquisição da Schwab seria bastante positiva para a XP. Os papéis da corretora vêm sendo amassados pelos maiores acionistas, Itaúsa (ITSA3) e Itaú (ITUB4), que vêm reduzindo participação no capital da empresa.

Desempenho das ações

As ações da XP chegaram a subir +10 por cento, a 19,90 dólares, no pregão de quinta-feira, 12, e encerraram com alta de +8,24 por cento, a 19,58 dólares.


Taurus Armas vai pagar dividendo anual, avisa CFO


O CFO e diretor de relação com o investidor, Sérgio Sgrillo, disse, em live realizada pela Nord Research para os assinantes, que a companhia vai pagar dividendos anuais.

“Contratamos uma consultoria e concluímos que o momento não é oportuno para esse movimento”, afirma o executivo.

O pagamento de 1,62 real em dividendos por ações ordinárias e preferenciais da empresa, em abril, gerou uma expectativa no mercado em relação ao anúncio da próxima distribuição.

Sgrillo destaca que o ponto principal para remunerar os acionistas, mais do que resultado, é a geração de caixa que, por sua vez, vai muito bem. A companhia resolveu a questão do endividamento, tendo encerrado o 1T22 com o índice dívida líquida/Ebitda de 0,2x e disponibilidade de caixa de 337,1 milhões de reais.

O diretor ressaltou ainda que, tendo em vista que não há necessidade de desalavancagem este ano, como no ano passado, a tendência é que sobre mais dinheiro para o pagamento de dividendos em 2023.

Na visão do analista Guilherme Tiglia, da carteira Nord Dividendos, a grande vantagem é o bom pagamento de dividendos aliado ao crescimento. Neste ano, a empresa distribuiu 100 por cento de seu lucro líquido ajustado, um valor de cerca de 194 milhões de reais referente ao exercício de 2021, e vemos perspectivas de crescimento nos Estados Unidos e em outros segmentos e mercados, como na Índia.


Bitcoin afundando: boa hora para investir na “moeda do futuro”?


O mercado de criptoativos acusou o golpe. O cenário que o analista Luiz Pedro, responsável pela carteira Nord Crypto Master, vem avisando que poderia acontecer a qualquer momento desde janeiro tardou, mas não falhou.

Na quarta-feira, dia 11, o nosso analista realizou uma monitoria extraordinária com os assinantes de cripto e preparamos um resumo com o que fazer diante das quedas bruscas do mercado. Confira.

O aumento da taxa de juros americana tinha que afetar o mercado de criptoativos. O cenário foi prorrogado pelo excesso de tranquilidade (ou negligência) do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em tomar medidas mais drásticas para conter a inflação. O primeiro aumento de 0,25 por cento não mexeu muito com o preço.

Mas o pessimismo que domina o setor nos últimos dias veio com o aumento recente de 0,5 por cento na taxa de juros somado à mudança de postura do Fed, por meio das falas de Jerome Powell na coletiva de imprensa logo após a reunião que definiu a nova taxa de juros.

Jerome mostrou que o que estamos vendo é só o começo desse movimento de alta. A afirmação foi comprovada na quarta, dia 11, quando vimos um reporte de +8,3 por cento de inflação desde abril do ano passado nos Estados Unidos. Realmente, o caminho desse ciclo de juros é longo.

O mercado de criptoativos vem caindo forte desde a reunião. O bitcoin está a 28 mil dólares, patamar que não era atingido desde dezembro de 2020.

Isso configura uma oportunidade de compra? Sim, mas com ressalvas, nosso analista explica.

Sempre é um bom momento para fazer compras pequenas de bitcoin. A longo prazo, essa decisão se prova positiva. Durante as quedas, ainda mais.

Mas não é o momento de uma compra grande. O mercado ainda tem espaço para cair.

Primeiramente, pelo fato de que foi apenas a segunda alta na taxa de juros. Ainda tem mais SEIS reuniões do Fed em 2022. Muito provavelmente, a maioria delas virá com um aumento na taxa de juros.

Além disso, um fator interno de cripto gera preocupação.

A LUNA, cripto que enfrentou um grande problema esta semana, saindo da casa dos 90 dólares por unidade para 0,02 centavos de dólar na quinta-feira, 12, possui grandes reservas de Bitcoin e de outras criptos na sua fundação (Luna Foundation Guard - LFG).

Gráfico mostra que Criptomoeda Terra (LUNA) derrete mais de -90 por cento.
Criptomoeda Terra (LUNA) derrete mais de -90 por cento. Fonte: TradingView

Essas reservas existiam para tentar manter o lastro do UST, moeda pareada com o dólar da plataforma da Luna.

A ideia era manter a paridade de 1 para 1 com o dólar. Para se “criar” 1 UST, queimava-se o equivalente em LUNA. Ou seja, se a LUNA valia 90 dólares, queimando uma, você conseguiria 90 UST.

Na visão do nosso analista de cripto, o sistema era frágil por definição. Um movimento exacerbado poderia ferir tanto a LUNA quanto o UST. E foi isso que aconteceu.

Uma liquidação de um volume alto de UST gerou uma inflação de LUNA no mercado, derrubou a moeda dita estável e a LUNA junto.

O UST, que era feito para valer 1 dólar, chegou a valer 0,25 centavos de dólar.

A Luna Foundation Guard tentou segurar a paridade com uma venda de 12 mil bitcoins dos 42 mil que eles tinham em custódia.

Essa pressão vendedora levou o bitcoin e o mercado todo para baixo — e, ainda assim, não foi suficiente para segurar a paridade do UST.

E, como dissemos, ainda tem 30 mil bitcoins com a Luna Foundation Guard, que podem ser liquidados em breve, além de diversos outros criptoativos que a fundação detém.

Ainda há bastante espaço para o Bitcoin e o mercado como um todo continuarem a cair.

Como gestor de carteira e especialista em criptoativos, o Luiz Pedro recomenda compras parciais nesses patamares inferiores. Afinal, o Bitcoin está -60 por cento abaixo da sua máxima histórica, de 69 mil dólares. A longo prazo, esse patamar de compra não é ruim. Muito pelo contrário.

Mas, a curto e médio prazo, acreditamos fielmente que será possível comprar o ativo em preços melhores.

É de extrema importância olhar para os fundamentos, e não para as notícias. Acreditamos que o Bitcoin não morreu nem vai morrer. O mesmo vale para o mercado de criptoativos.

Por último, reforçamos que o mercado de cripto é cíclico como as bolsas. Os fundamentos se mantêm. Na carteira Nord Crypto Master, recomendamos 12 ativos que acreditamos que estão em um bom período para acumulação com compras parciais e que podem dar bons retornos a médio e longo prazo.

Para acessar o nome das moedas, entre para a nossa comunidade de cripto. Pegue seu acesso de 30 dias grátis!


Relevante agora

Nubank no mundo cripto não agrada acionistas

O Nubank (NUBR33) anunciou na última quarta-feira, 11, sua entrada no mundo cripto, oferecendo aos clientes a possibilidade de investir em bitcoin e ether – as duas maiores criptos do mundo – pelo aplicativo.

Para encorajar o uso da nova funcionalidade, o banco informou que vai alocar aproximadamente 1 por cento do seu caixa em bitcoins.

O anúncio não agradou nem um pouco os seus investidores, e as ações do Nubank estão em forte queda desde o início desta semana.

Para se ter ideia, os papéis do banco digital já caíram -56,4 por cento desde a abertura de capital (IPO), que ocorreu em dezembro do ano passado.

Vale lembrar que, no início, o Nubank chegou a valer mais que o Itaú (ITUB4), sendo a instituição financeira mais valiosa da América Latina. Hoje, é avaliado em 20,27 bilhões de dólares, menos da metade do banco tradicional laranja, que vale 41,08 bilhões de dólares.

A analista Danielle Lopes vê o novo produto de criptomoedas do Nubank como uma aposta (desesperada) para tentar monetizar a base de quase 54 milhões de clientes.

Em um movimento semelhante ao feito pelo Mercado Livre (MELI34) em dezembro, o banco digital lançou os investimentos em criptomoeda também a partir de 1 real.

Nossa analista aponta que a maioria não entendeu o pedacinho do Nubank e, agora, está sendo convidada a entrar em um mercado ainda mais volátil, como o de criptomoedas. Atrair investidores dessa maneira tem grandes chances de dar errado porque essas pessoas podem perder muito dinheiro ao fazer uma operação sem o cuidado devido.

Adicionalmente, nossa analista reitera que o Nubank por si só é uma grande aposta. Estamos falando de uma empresa de tecnologia com pouco histórico de resultados, que ainda não dá lucro, roda no prejuízo e precisa queimar muito caixa para continuar crescendo. Além disso, estamos em um momento bem delicado quando falamos de varejo e consumo.

Atualmente, vemos que o mercado passa por um momento de lucidez ao perceber todas essas dificuldades. No nosso entendimento, fica cada vez mais difícil acreditar que a empresa terá tempo suficiente para buscar novas avenidas de crescimento e se provar no mercado.


Entenda como será o acesso a criptomoedas no BTG

O BTG Pactual (BPAC11) será o primeiro banco brasileiro a dar acesso direto ao mercado cripto. O banco de investimentos anunciou, durante conferência de resultados do primeiro trimestre, que dentro de dois meses deve lançar uma plataforma capaz de operar esses ativos.

A Mynt vai permitir que os clientes do BTG negociem criptomoedas como bitcoin e ether de forma simples e segura via app ou site.

“Neste primeiro momento, teremos os dois principais ativos do mercado, mas vamos incluir outras criptos para negociação ao longo do tempo”, explica André Portilho, head de Digital Assets do BTG Pactual.

O analista Henrique Vasconcellos vê o negócio com bons olhos e destaca que o BTG está no caminho certo para se tornar um banco completo. A expansão no varejo bancário com o lançamento das plataformas BTG+ e BTG+ Business, para pessoas e empresas, tem acelerado o crescimento no segmento de Wealth Management (gestão de fortunas), no qual o banco é referência, e muito mais está sendo feito.

Em relação à plataforma de negociação de criptomoedas, nosso analista esclarece que o investidor receberá, basicamente, um recibo da compra da moeda digital. Não será possível sacar suas moedas e depositá-las em uma “cold wallet”, que são dispositivos para armazenar suas criptomoedas, pois a custódia, por motivos de segurança, ficará com o BTG.

A grande vantagem de investir pelo BTG é que as suas criptomoedas estarão em um lugar seguro e menos exposto a ataques de hackers.


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