As recomendações do Bruce para investir em 2022

Como os grandes investidores evitam perder dinheiro em meio a um cenário mais desafiador

Nord Research 12/12/2021 12:00 3 min
As recomendações do Bruce para investir em 2022

Olá, meus amigos. Tudo bem?

Bruce Barbosa aqui.

Como domingo combina com família, diversão e eu gosto de falar sobre investimentos, quero saber se você consegue imaginar o que a Disneyland e a sua carteira têm em comum?

Não essa que está no seu bolso ou na sua bolsa… estou falando da sua carteira de investimentos.


Para deixar um pouco mais claro aonde quero chegar, vou usar uma imagem. Do lado esquerdo, você verá o terreno do primeiro parque temático da Disney, criado há mais de 60 anos pelo cartunista e empresário Walt Disney (1901-1966). Do lado direito, é como o parque está hoje em Anaheim, na Califórnia.

Lado esquerdo: o terreno do primeiro parque temático da Disney, criado há mais de 60 anos pelo cartunista e empresário Walt Disney (1901-1966). Lado direito: como o parque está hoje em Anaheim, na Califórnia.
Foto: Divulgação/Disney


Seis décadas separam as duas fotos. É claro que você não precisa esperar todo esse tempo para multiplicar seu patrimônio, mas duas lições ficam claras: (i) boas empresas geram resultados crescentes a longo prazo e (ii) paciência é um elemento-chave para o sucesso.

Em 2020, por exemplo, os negócios da Disney foram afetados pela crise do coronavírus e a empresa sofreu com parques vazios e cinemas fechados.

Nessa época, lembro que o estúdio comemorava o recorde de bilheteria com o filme “Vingadores: Ultimato” nos cinemas e registrou uma queda de -90 por cento nos lucros da companhia, segundo Bob Chapek, executivo-chefe da Disney.

— Foram tempos sombrios para o mundo mágico.

O business do rato Mickey foi extremamente impactado e, para tentar mitigar o impacto da queima de caixa, os executivos da Disney fizeram cortes em salários e interromperam as produções e as filmagens que estavam em curso.

De uma crise para outra. A pandemia do coronavírus não foi a primeira e nem será a última, mas crises sempre nos trazem boas oportunidades para comprar ações baratas e ganhar com a valorização.

E isso é maravilhoso para os acionistas.

O cenário para 2022 continua desafiador com inflação, juros subindo, risco de um cenário binário nas eleições e muitos outros problemas no cenário doméstico e externo.


Diante disso, o investidor não deve comprar ações de empresas que não dão resultados ou que apresentam piora nos resultados em seus balanços operacionais. A longo prazo, as cotações seguem os resultados.  

Se você compra uma empresa com resultados crescentes, no longo prazo, você ganha dinheiro. Não se ganha dinheiro comprando na alta e vendendo na baixa.

Além disso, invista em empresas que não sejam cíclicas, não dependam do dólar nas máximas e que dependam mais delas mesmas do que da economia. Avalie também se têm fortes vantagens competitivas e pricing power, que é o poder de repassar preços sem prejudicar sua posição competitiva ou alienar sua base de clientes.

Investir é 99 por cento psicológico. Coloque as probabilidades a seu favor, compre barato e venda caro – como aprendemos com os gênios (Howard Marks, Buffett e Munger) e aplicamos no Investidor de Valor.

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