Agora é a vez da Suíça 🚀

Olá, pessoal!

Eu sou o Luiz Pedro, responsável pelo Nord Crypto Master, a carteira de criptoativos da Nord.

Não demorou muito para que mais um país adotasse Bitcoin (BTC) como moeda oficial.

Na quinta-feira, 3, a cidade de Lugano, localizada no Cantão Tessino, na Suíça, anunciou que vai adotar o Bitcoin como moeda, da mesma maneira que fez El Salvador.

Além do Bitcoin, Lugano reconheceu o dólar tether (USDT) e LVGA – uma stablecoin recém-criada que acompanhará o valor de 10 centavos do franco suíço.

Mas por que eu estou te contando tudo isso?

Por um motivo muito simples…

Se um país como a Suíça adotou o Bitcoin como moeda, por que você está com medo de começar?

🇺🇸 Regulamentação nos EUA

Nesta semana, o presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, declarou que a guerra entre Rússia e Ucrânia demonstra mais uma vez a importância de uma regulamentação das criptomoedas para impedir que líderes sancionados usem esses ativos.

Desde que invadiu a Ucrânia, a Rússia começou a levantar a possibilidade de o país usar criptomoedas como o Bitcoin para tentar driblar as sanções econômicas impostas por países como EUA, Reino Unido, França e vários outros.

Honestamente, não sei responder se o oceano de cripto e blockchain existente hoje seria o bastante para suportar o volume que a Rússia precisa para contornar as punições financeiras.

Na opinião de Powell, a indústria de cripto pode ser dividida em vários setores que possuem essa tecnologia, o que absorveria parte da demanda da Rússia por criptomoedas, mas que a maior falha do setor é não ser controlada por lei.

🌎 Regulamentação global
Nesse ponto, existem várias discussões em torno de como regular esse mercado. Apesar dos apelos do Fundo Monetário Internacional (FMI) para uma atuação coordenada, cada país vem adotando uma estratégia diferente para manter esse mercado sob controle.

Em relatório divulgado em dezembro de 2021, o FMI disse que “os países estão adotando estratégias muito diferentes, e as leis e regulamentações existentes podem não permitir abordagens nacionais que incluam de forma abrangente todos os elementos desses ativos”.

Na Rússia, o governo e o Banco Central russo concordam em tratar Bitcoin como moeda, ao invés de tentar banir as criptomoedas, como a China.

Na Índia, o governo informou que vai cobrar uma taxa de 30 por cento em cima dos lucros com moedas virtuais e que deve lançar a sua CBDC, a rúpia digital, até o ano que vem.

Já a União Europeia possui um projeto que está em tramitação no Parlamento e é destinado a utility tokens e meios de pagamento, sem abordar o setor de investimentos.

A França quer se firmar como um país aberto ao mundo cripto e o governo já está trabalhando em uma legislação específica.

Mas e o Brasil? O nosso país não poderia ficar de fora dessa!

Já existem projetos em discussão no Congresso, e provavelmente serão criadas regras básicas para esse mercado que devem ser regulamentadas pelo Banco Central.

Ao ser regulamentado, o mercado de criptoativos perderá a sua essência? Será que os governos vão conseguir interferir em um universo tão abrangente e descentralizado?

Isso também é assunto para um próximo artigo.

Obrigado por me acompanhar até aqui.

Um abraço,