Ações que podem perder pela alta do trigo

Pré-mercado de Nova York abre em baixa, nesta manhã, à espera de Powell

Nord Research 23/03/2022 14:28 16 min
Ações que podem perder pela alta do trigo


Nord Insider

Olá, investidor.

Nesta quarta-feira, 23, o pré-mercado de Nova York opera levemente em queda após ganhos na véspera. Os investidores continuam digerindo as falas de Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve, sobre inflação e taxas de juros, e aguardam o discurso do presidente americano Joe Biden, em viagem à Europa, onde novas sanções à Rússia devem ser anunciadas.

Na agenda econômica, a FGV divulgará o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), referente ao período entre os dias 12 e 19 de março. Nos Estados Unidos, a agência governamental americana Administração de Informação de Energia (EIA) atualizará os estoques de petróleo do país referentes à semana terminada em 18 de março, às 11h30, e, às 14h, será realizado leilão primário de Treasuries de 20 anos de março.

Principais assuntos de hoje:

  • Principais destaques da ata do Copom;
  • 6 ações brasileiras que já sentem impacto da alta do trigo;
  • Vale a pena investir nas ações da VIIA3?
  • 4TRI21: o que importa no balanço de Renner.

Ata: Copom reconhece cenário desafiador para a convergência da inflação em 2023

Depois de um comunicado mais dovish (mais leve e mais em prol da atividade) na semana passada, notamos que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem, 22, veio levemente mais hawkish (mais duro e com uma visão mais contracionista).

A analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, Marilia Fontes, entende que o principal destaque é o fato de o Copom ter reconhecido os riscos altistas em suas projeções.

No documento, o BC pontuou que "a trajetória de juros projetada implica patamar significativamente contracionista da política monetária, que tem impacto principalmente na inflação de 2023, e é compatível com o combate aos efeitos de segunda ordem do atual choque de oferta. Entretanto, caso o cenário prospectivo se mostre mais próximo ao observado no cenário de referência, o Comitê avalia que este ciclo deverá ser ainda mais contracionista.”

🦅 Decisão sobre juros

Ou seja, o BC enfatizou na ata que caso a projeção de uma Selic terminal de +12,75 por cento não seja suficiente para combater os efeitos secundários do choque de commodities e colocar a inflação no centro da meta de 2023, a autoridade monetária pode levar a taxa para um território mais contracionista.

“Concluiu-se que um novo ajuste de 1,00 ponto percentual, seguido de ajuste adicional de mesma magnitude, é a estratégia mais adequada para atingir aperto monetário suficiente e garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte relevante, assim como a ancoragem das expectativas de prazos mais longos. Entretanto, o Comitê reconhece o cenário desafiador para a convergência da inflação para suas metas e reforça que estará pronto para ajustar o tamanho do ciclo de aperto monetário, caso o cenário evolua desfavoravelmente”, repetiu a ata.

O que mais é importante saber?


Alta do trigo deve seguir “espremendo” empresas de alimentos


A guerra na Ucrânia chega nesta quarta-feira a 28 dias, sem negociações avançadas para um cessar-fogo. Além da forte alta nos preços do petróleo e do gás natural, a situação é bastante delicada para commodities agrícolas, com maior destaque para o trigo.

A Ucrânia é a maior exportadora de trigo do mundo e as consequências já são sentidas pelas empresas de alimentos expostas ao preço dos grãos.

Você deve estar se perguntando: “O churras de domingo vai ficar mais caro?”. Não somente a cerveja e a carne vão subir de preços ao consumidor, como também a farinha de trigo, o macarrão, os biscoitos e até o óleo de soja.

Para piorar o cenário, o Banco Central aumentou novamente a taxa básica de juros (Selic) para +11,75 por cento, pressionando ainda mais os preços de alimentos. Além disso, o índice de desempenho econômico, IBC-Br, já aponta um começo de ano fraco para a economia brasileira, recuando -0,99 por cento em janeiro na comparação com dezembro – nível inferior ao da pré-pandemia.

Percebe que, quanto mais tempo durar a guerra, maiores poderão ser os impactos na produção de uma série de produtos?

Para além dos impactos no seu bolso, sabemos que essa dinâmica afeta seus investimentos em renda variável.

A analista Danielle Lopes listou ações de empresas brasileiras que têm mostrado uma grande volatilidade recente e que mais perdem com a alta do trigo devido à escalada bélica da Rússia contra a Ucrânia.


Veja algumas ações para ficar de olho:

1) Ambev

A Ambev (ABEV3) possui uma parcela significativa de custos de produção associado em commodities, como alumínio, milho, trigo e açúcar.

De acordo com a nossa analista, o volume total da indústria cervejeira subiu somente +8,8 por cento de 2020 para 2021 e o aumento de custos eleva a dificuldade da companhia em ter resultados expressivos. Vale ressaltar que a Ambev vem enfrentando um movimento de competição com players menores, o que dificulta mais ainda o repasse de preço sem perder espaço no mercado.

O investidor deve monitorar se, ao longo deste ano, a companhia conseguirá crescer de maneira significativa, dado que já vem apresentando pouco crescimento, e com repasses do aumento de custos.

2) M.Dias Branco

A atividade econômica desenvolvida pela M.Dias Branco (MDIA3) se concentra na produção e comercialização de produtos do segmento alimentício. Assim, a principal matéria-prima da companhia é o trigo, seguida pelos óleos vegetais, que participam com grande relevância na formação dos custos variáveis.

Nossa analista destaca que todas as matérias-primas, incluindo o trigo, a farinha de trigo, o óleo vegetal, a gordura e o açúcar, contribuem com 60,1 por cento dos custos dos produtos da M. Dias vendidos na média. A título de comparação, somente o trigo representou cerca de 45 por cento dos custos da companhia em 2020.

Inclusive, a Mdias cita em seus documentos os possíveis riscos advindos de sequenciais crises da Ucrânia, importante país produtor de trigo, que acontecem desde 2013 e que afetam as volatilidades da commodity. Apesar de Mdias ter a prática de estocar cerca de 2-4 meses de consumo, externalidades como uma guerra e consequentes impactos na exportação de trigo podem perdurar e prejudicar diretamente seus estoques e seus resultados.

3) BRF

A exportação de carne da Ucrânia representa 10 por cento do volume no Brasil e do que é comercializado globalmente. Além disso, 34 por cento do trigo e 15 por cento do milho partem do Mar Negro.

A relevância? Cerca de 65-75 por cento dos custos de produção de frangos são associados ao milho, enquanto nos suínos essa relação está entre 60-70 por cento, e na pecuária intensiva entre 20-30 por cento. Assim, o negócio da BRF (BRFS3) é amplamente dependente do custo e fornecimento de milho e soja (principais matérias-primas e base de alimentos para criação de suínos e aves).

Nossa analista considera que a empresa pode ter dificuldade para repassar o aumento de custos em 2022. Em 2021, por exemplo, com os impactos da pandemia, o Ebitda havia crescido apenas +7,2 por cento e, agora, os próximos resultados serão impactados pelos novos agravamentos da guerra no Leste Europeu.

4) JBS

A mesma lógica se aplica à JBS (JBSS3). Já em 2021, os custos pela alta das commodities impactaram a companhia em +20 por cento, movimento que deve se estender em 2022 em consequência dos conflitos atuais. Por outro lado, entendemos que a JBS tem um benefício de diversificação de linhas de negócio (Brasil e EUA) que absorve os repasses de preços de formas distintas, além de recentes aquisições que devem contribuir nos resultados.

5) Minerva

Ainda no segmento de carnes, o analista Fabiano Vaz comenta que a alta do trigo tem impacto menor para Minerva (BEEF3), porém a alta do milho, que faz parte das rações para animais que são usadas principalmente na estiagem, pode impactar nas operações. O preço do animal para a companhia pode subir, mas como a demanda por carne está aquecida e a oferta restrita, o impacto na margem pode não ser tão grande assim.

6) Camil

Por último, a analista Danielle Lopes cita a Camil (CAML3), que adquiriu a Santa Amália para iniciar seus negócios nos segmentos de massa, e que são altamente dependentes de trigo. Porém, como o volume ainda é pequeno, o impacto será menor. Para Danielle, os maiores volumes se concentram em grãos (arroz e feijão), o que já mostra a dependência natural da companhia em exposição aos preços das commodities.

Como vemos, a maior impactada pela alta do trigo é a MDias. Entretanto, vale destacar que, de maneira geral, as empresas citadas anteriormente possuem um risco natural, inerente aos negócios, devido à exposição às commodities. Por mais que tentem achar formas de proteções contra os preços, a alta das commodities impacta nos resultados. Ou seja, são negócios que já têm um certo risco e agora com a guerra na Ucrânia a situação deve se agravar.

Se nós pudéssemos dar um conselho a você, caro leitor da Nord, diríamos para não investir nessas ações enquanto elas ainda não apresentarem um grande potencial de crescimento e de maneira sustentável. E isso não envolve apenas os conflitos atuais, mas a dificuldade das companhias acima entregarem resultados perenes nos últimos anos.

Indicamos também que você acesse a carteira do Nord Ações para conhecer mais sobre o trabalho da Danielle Lopes, responsável pela gestão da série.


Entrando no Detalhe

Compra de imóveis da Via (VIIA3) — e as soluções possíveis para a dívida


A família Fares, dona da Lojas Marabraz, está negociando a compra de 1 bilhão de reais em imóveis que o empresário Michael Klein aluga para a Via (VIIA3), segundo noticiou a coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo no domingo, 20.

Os controladores da Marabraz também avaliam, em paralelo, um investimento na própria Via, dona das redes Casas Bahia e Ponto.

Por que importa: Analistas do mercado veem a operação como uma solução para a dívida em um momento conturbado para a Via. Com dinheiro no bolso, Klein poderia investir na empresa por meio de oferta subsequente de ações (follow-on) e reduzir a alavancagem financeira.

O cenário atual: O analista André Zonaro, da carteira Nord Small Caps, pontuou que a companhia reportou no quarto tri uma posição de caixa de 6,7 bilhões de reais, enquanto sua dívida gira em torno de 4,5 bilhões de reais. Contudo, a parte de recebíveis de cartão de crédito, equivalente a 3,8 bilhões do montante total, deve ser analisada com mais cuidado, uma vez que as compras parceladas ainda não viraram caixa.

Fonte: RI Via 

Assim, desconsiderando a parte de recebíveis de cartão de crédito, a companhia apresentaria uma posição de dívida líquida na casa de 1,7 bilhão de reais, o que representaria uma alavancagem de 1x EBITDA — o que não é nenhum grande risco.

Olhando para o perfil da dívida, vemos que a companhia fez um trabalho de alongamento de dívidas buscando uma melhor saúde financeira. Isso fica claro quando observamos a mudança no perfil da dívida entre o 3T21 (58 por cento, no curto prazo e 42 por cento, no longo prazo) e o 4T21 (22 por cento, no curto prazo e 78 por cento, no longo prazo).

Na visão do nosso analista, a dívida atual não é preocupante, porém destacamos que em um cenário de dificuldade econômica, juros altos e baixo consumo podem ocasionar uma geração de caixa um pouco mais fraca (ou maior queima de caixa) no curto prazo, tornando a situação da empresa mais delicada à frente.

Por fim, entendemos que é muito pouco provável a realização de um follow-on, uma vez que a companhia captou 4,5 bilhões de reais em junho de 2020, fixando as ações a 15,00 reais. Logo, no preço atual (3,40 reais), faria pouco sentido uma nova rodada de emissões de ações. No entanto, há mecanismos financeiros bastante amplos para socorrer as operações em um cenário de maior risco, como emissão de dívida ou debêntures.

Vale a pena investir nas ações da VIIA3?

De maneira geral, apesar de vermos com bons olhos os esforços de Via, o momento é bastante complicado para as varejistas. O nosso analista considera que a inflação no país está se mostrando mais alta e mais duradoura e que isso acaba pressionando o poder de compra do consumidor.

Além disso, acreditamos que as empresas desse setor devem enfrentar um cenário competitivo bastante desafiador por conta do avanço das gigantes asiáticas Ali Express e Shopee, por exemplo, o que pode prejudicar os resultados esperados para frente.

Por mais que as ações pareçam baratas, as perspectivas futuras da Via ainda são bastante obscuras e a companhia não negocia com ampla margem de segurança. Para o nosso analista, é necessário maior visibilidade a respeito dos resultados futuros para pensarmos em investir no papel e, por conta dos riscos, avaliamos ficar de fora de VIIA3.


Relevante agora

Lojas Renner (LREN3): Veja nossa análise sobre resultados no 4T21

Continuamos no segmento de varejo, com uma breve leitura dos resultados divulgados pela Lojas Renner (LREN3) referentes ao 4T21.

O analista Victor Bueno, da carteira Nord 10X, destaca que, com um maior fluxo dentro das lojas, boa aceitação de novas coleções e um bom desempenho em datas como Black Friday (foi a marca de moda mais lembrada no online), somado as festas de final de ano, a Lojas Renner registrou crescimento em ticket e itens por sacola e viu sua receita aumentar +22 por cento no período. Além disso, as vendas em mesmas lojas (“same store sales”) cresceram +19 por cento (vs. -0,8 por cento no 4T20).

Mesmo com uma base de comparação forte, quando as lojas físicas ainda operavam com maiores restrições devido à pandemia, as vendas digitais da companhia cresceram +38 por cento comparado ao último trimestre de 2020. Além disso, a penetração digital atingiu 12,1 por cento (+2,4 p.p. vs. 4T20), reflexo de uma maior disponibilização de sortimento de lojas nas plataformas digitais e menores tempos de entrega.

Olhando para os resultados por negócios, o crescimento da Renner (onde estão incluídas as vendas da Ashua e as receitas da Repassa) foi de +22 por cento, da Camicado de +9 por cento e da Youcom de +40 por cento no trimestre. Para o nosso analista, tanto a Camicado quanto a Youcom e a Ashua também se beneficiaram do aumento gradual de mobilidade e de uma maior participação de seus canais digitais. Atualmente, cerca de 28 por cento das vendas da Camicado vêm do digital.

Mesmo em meio a um varejo pressionado pela inflação no país, a Lojas Renner está conseguindo repassar isso em seus preços, e seus níveis de remarcação estão no menor nível dos últimos anos. Esses fatores, combinados aos estoques equilibrados de suas lojas e com boa qualidade, contribuíram para um aumento de +25 por cento no lucro bruto da companhia, enquanto sua margem bruta foi de 55 por cento (+1,2 p.p.).

Já na Realize (braço de serviços financeiros da Renner), o crescimento das receitas foi de +99 por cento, impulsionado por uma maior oferta do Meu Cartão e  pelo aumento de vendas. Porém, por conta de um crescimento relevante de perdas líquidas (que estão abaixo dos níveis históricos em relação à carteira, mas no 4T20 foram lançadas como um valor positivo, devido à reversão de provisões realizadas no começo da pandemia), o resultado de serviços financeiros apresentou queda de -14 por cento. Assim sendo, o Ebitda ajustado da companhia cresceu +5 por cento e a margem Ebitda foi de 22 por cento — retração de -3,4 p.p. (vs. 4T20).

Por conta de uma receita com juros maior devido à Selic em alta e posição de caixa superior devido ao follow-on realizado no meio de 2021, além do benefício fiscal em decorrência de um maior pagamento de juros sob capital próprio (JCP), o lucro da empresa cresceu +17,5 por cento e a margem líquida foi de 11,7 por cento. Adicionalmente, em novembro, ocorreu uma bonificação de ações (distribuição gratuita para os acionistas) de 1 nova ação ordinária para cada 10 ações possuídas.

Com a emissão de novas ações no 2T21 e a geração de caixa operacional, a companhia encerrou o último trimestre do ano com uma posição de caixa de 5,9 bilhões de reais (2,5 bilhões de reais de caixa líquido) e um indicador dívida líquida/Ebitda de -1,44x.

Vale a pena investir nas ações da LREN3?

No entendimento do nosso analista, ainda que a inflação e o câmbio tenham pressionado os resultados da Lojas Renner no último ano, é possível ver que a empresa conseguiu entregar crescimento, impulsionado pelo desenvolvimento de seu completo ecossistema, seu avanço no varejo digital e sua estratégia cada vez mais objetiva de omnicanalidade.

Além disso, a empresa manteve níveis de remarcações nos menores patamares dos últimos anos, o que é reflexo, principalmente, da assertividade em suas coleções, da integração de seus estoques e do abastecimento orientado a dados — automatização por inteligência artificial.

Ao passo que a companhia cresce no digital, também expande a sua estratégia omnichannel e busca se consolidar cada vez mais como o maior player omni do país. Inclusive, a inauguração de seu CD Omni está prevista ainda para o primeiro semestre de 2022, mas já é possível ver avanços prévios com 45 por cento das entregas da Renner e 70 por cento da Youcom sendo feitas em até dois dias. A expectativa é que 80 por cento das entregas da companhia sejam feitas nesse prazo até 2025.

Além do novo CD, as lojas da Renner ganham cada vez mais relevância para a omnicanalidade da empresa, sendo utilizadas como showrooms e pontos de venda, coleta, envio e troca. Para se ter uma ideia da expansão dos negócios, a empresa inaugurou 31 lojas em 2021 e planeja acelerar o ritmo no ano atual, com previsão de abrir 40 novas lojas.

Recompra de ações

Fora tudo isso, a companhia abriu um programa de recompra de ações em que pode investir até 550 milhões de reais e continua buscando oportunidades no mercado para realizar um possível movimento inorgânico (aquisição) em um futuro próximo. Dessa forma, até o fim deste ano, a Renner já deve ter comprometido cerca de 3 bilhões de reais dos 3,9 bilhões de reais captados no follow-on.

Perspectivas para 2022

Em 2022, nossa analista pontua que a companhia espera manter um crescimento de receita acima da média histórica (que é de 15 por cento a.a.) e uma margem bruta evoluindo ao longo do ano, apesar do cenário ainda incerto (pode haver mais inflação por conta da guerra, mas o câmbio está mais comportado e os níveis de remarcações mais saudáveis também ajudam).

A expectativa da empresa é de entregar um Ebitda total pré IFRS próximo ao de 2019 (cerca de 2 bilhões de reais), o que implicaria um crescimento de mais de 75 por cento no resultado operacional de 2022 e uma margem Ebitda próxima a ˜17 por cento.

Com o novo CD, a otimização no marketing digital, os ganhos de escala e de eficiência começando a aparecer (mesmo com as despesas ainda crescentes) e uma maior contribuição dos serviços financeiros nos resultados (carteira crescente e mais receita com serviços), a Renner esperar retomar os níveis de rentabilidade de 2019 (mg Ebitda de 23 por cento) até 2023.

Por fim, consideramos que, mesmo com todas as dificuldades impostas pelo cenário, a Renner mostrou que está aproveitando o momento para ganhar market share e continua sendo o maior e mais rentável player de seu segmento. Com capacidade para continuar entregando crescimento de receita e também para elevar sua rentabilidade nos próximos anos, reforçamos nossa confiança na empresa.

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