5G: fique de olho nestas empresas!

Ata do Fed dá o tom do dia no mercado; índices futuros dos EUA operam em queda

Nord Research 15/08/2022 12:45 6 min
5G: fique de olho nestas empresas!


Nord Insider

Nesta segunda-feira, 15, os mercados em Nova York operam em queda, acompanhando o movimento de aversão a risco. Os investidores aguardam mais detalhes sobre a política de juros e aperto monetário dos Estados Unidos. O destaque fica por conta da ata da última reunião do Fomc, que será divulgada na quarta, 17.

Na agenda econômica, serão divulgados o relatório Focus semanal, o Índice de Atividade do Banco Central do Brasil referente ao mês de junho e a balança comercial da semana terminada em 12 de agosto. Nos Estados Unidos, sai o índice NAHB do mercado imobiliário residencial americano, referente a agosto.

Principais assuntos de hoje

  • As empresas que têm mais a ganhar com tecnologia 5G;
  • VVPR11: resultado da consulta formal.

14 ações de empresas que têm mais a ganhar com tecnologia 5G

Os possíveis ganhos e as oportunidades que a implementação da quinta geração da telefonia pode proporcionar ainda são muito incertos, dado o pouco tempo de convivência com o 5G.

“É claro que as empresas de telecomunicação serão as primeiras a se beneficiarem do 5G. A Telefônica Brasil (VIVT3), detentora da marca Vivo, e a TIM Brasil (TIMS3) estão na ponta desse “iceberg” de oportunidades, contribuindo para a difusão do 5G no Brasil e absorvendo os ganhos por meio da venda de planos com mais dados e até da venda de aparelhos que possuem a tecnologia”, explica o analista da Nord Research, Fabiano Vaz.

Para ele, apesar de ter vendido a telefonia móvel para o consórcio formado por Tim, Telefônica e Claro, o 5G também será positivo para a Oi (OIBR3), uma vez que a tele detém 32 por cento de participação na V.Tal — uma companhia de infraestrutura de fibra óptica que é fundamental para a disponibilização do 5G.

No caso dos pequenos operadores, acreditamos que o 5G deve dar um combustível adicional com destaque para Brisanet (BRIT3) e Unifique (FIQE3), por meio da venda de serviços de dados nas regiões em que atuam.

Confira quais são as 14 empresas listadas na B3 mais impactadas pela tecnologia 5G.

Operadoras de telefonia

TIM Brasil

Vivo

Oi

Brisanet

Unifique

Outros segmentos

Intelbras
WDC Network

Positivo

Totvs

Sinqia

Locaweb

CSU Cardsystem

Bemobi

WEG

Entenda a diferença entre as operadoras

Segundo o nosso especialista, a diferença entre as maiores operadoras de telefonia é a capacidade de investimento no 5G. “Vemos a Vivo e a TIM Brasil como competidores relevantes do setor e com grande capacidade de investimento em estrutura, bem como disponibilização dessa nova tecnologia”, afirma. “O 5G demanda investimentos relevantes em infraestrutura e ambas saíram na frente em São Paulo. Inclusive, instalaram mais antenas do que o exigido pelas regras da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)”.

O nosso analista acrescenta que, para as grandes operadoras do país, faz sentido entrar rapidamente o 5G primeiro nas grandes cidades para obter retornos mais rápidos sobre seus investimentos, o que não vai acontecer em regiões menos desenvolvidas.

As novas operadoras, por exemplo, além de possuírem um poder de investimento menor, são regionalizadas. Por atuarem em regiões em que, muitas vezes, as grandes não têm tanto interesse, o retorno sobre os investimentos do 5G pode demorar e, por isso, não devemos ver investimentos tão rápidos e relevantes logo neste início.

Consumo e competitividade


Fora as companhias de telecomunicação, outros setores podem ser beneficiados com essa nova geração de aparelhos. É o caso da WDC Network (LVTC3) e Positivo (POSI3), que também devem se aproveitar da nova tecnologia neste primeiro momento, já que vendem serviços e/ou produtos eletrônicos diretamente beneficiados pelo 5G.

Empresas ligadas à infraestrutura, como Totvs (TOTS3), Sinqia (SQIA3), Locaweb (LWSA3) e CSU Cardsystem (CARD3), também ganham com a chegada da quinta geração. “Em geral, companhias que trabalham com softwares, IA, IoT, ERPs, Cloud, CRM, e-commerce e adquirência devem aproveitar, em um segundo momento, da menor latência e da velocidade do 5G em seus produtos e serviços”, afirma o analista.

No longo prazo, o 5G ainda deve trazer ganhos relevantes no quesito eficiência, principalmente para as indústrias, o agronegócio e o setor de saúde. A WEG (WEGE3) é um exemplo que já investe em novas soluções para a indústria 4.0.

Vale destacar que a chegada do 5G vai possibilitar oportunidades para as startups, já que o uso de serviços na nuvem (Cloud) se torna mais fácil, ágil e barato quando comparado aos softwares tradicionais, por exemplo. “Isso pode ser tornar um risco para as empresas maiores que não acompanharem os avanços que o 5G vai proporcionar”, conclui Fabiano.

Consulta formal aos cotistas do V2 Properties acerca de incorporação pelo BTLG11

O BTG Pactual Logística (BTLG11) deu início, no começo de julho, a uma consulta formal junto aos 170.256 cotistas para a aprovação em AGE, entre outras matérias, da incorporação dos fundos Bluecap Renda Logística (BLCP11) e V2 Properties (VVPR11).

A primeira consulta contou com a participação de aproximadamente 35 por cento das cotas emitidas pelo Fundo do BTG e todos os itens propostos pela gestão foram aprovados, segundo o comunicado do administrador.

Os cotistas do VVPR11 também votaram, na última semana, a favor da incorporação do fundo pelo BTLG11.

Próximos passos

Agora, só resta aguardar o posicionamento dos cotistas do BLCP11, que teve a matéria suspensa na última AGE pela gestão do fundo, não havendo, até o momento, uma nova data para convocação.

Uma vez finalizada a consulta no Bluecap Renda Logística, esse fundo também será incorporado ao BTLG11 e, como consequência da operação, as cotas dos dois fundos incorporados não seriam mais negociadas na B3 (B3SA3).

Já para os cotistas do BTLG, nada mudaria e a administração continuaria a pagar os rendimentos normalmente e de acordo com seu regulamento.

A fusão é positiva?


Na leitura do especialista em fundos imobiliários, Marx Gonçalves, a proposta é positiva para os cotistas do BTLG11. A implementação da incorporação visa consolidar os patrimônios líquidos dos fundos por meio de uma troca de cotas.

Além disso, a incorporação trará vantagens ao BTLG11, como: (i) a possibilidade de aumento do valor patrimonial e da renda-base recorrente; (ii) aumento da liquidez no mercado secundário a partir de uma maior pulverização da base de cotistas; (iii) oportunidade de elevar a diversificação do portfólio sem a necessidade de realização de novos aportes de recursos pelos atuais cotistas; (iv) possibilidade de ganhos de capital extraordinários a partir da reciclagem de parte do portfólio incorporado.

Estamos acompanhando o desfecho do imbróglio envolvendo a AGE do BLCP11 e esperamos, em breve, retornar com mais informações.


O fundo BTG Pactual Logística é uma recomendação aberta da carteira Nord FIIs.

Acesse o relatório completo sobre a incorporação que está disponível na área de membros (quero ler a análise).

Recomendação: Comprar

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